domingo, 16 de novembro de 2008

Meu filho… tenho medo…

foto não editada.



Meu filho… tenho medo…

Tenho medo, não sei de quê,

Mas tenho medo…


Que talvez o meu esforço,

Não seja suficiente…

Por não ter sido para ti,

Um bom exemplo,

Por isso tenho medo.


Tenho medo…

Que sejas desencaminhado…

Ao na vida mal amado,

Por isso tenho medo.


Tenho medo, não sei de quê,

Mas tenho medo…

Que não tenha dedicado tempo,

Para mim é tormento,

Viver em desalento,

Por isso tenho medo.


Tenho medo…

Dos modos e atitudes,

Serás sempre meu querido,

Relicário de virtudes.


Por isso tenho medo...

De poder vir a morrer,

Sem te ver encaminhado,

Neste mundo a correr.


Por isso tenho medo…

Não me sai da cabeça,

Que tudo que te ensinei,

Algum dia te esqueça.


Por isso tenho medo…

Que vivas em vaidade,

Fingindo ser feliz,

Sem gozar felicidade

  • .

Por isso tenho medo…

Dos tortuosos caminhos,

Muito enganosos,

Tão cheios de espinhos

  • .

Por isso tenho medo...

Que te sintas desprezado,

Sem saber o que fazer,

E por todos abandonado

  • .

Por isso tenho medo…

Estarei a teu lado,

Caminhando na vida,

Meu querido filho amado.
(eu autor)

domingo, 2 de novembro de 2008

Obrigado

foto em Galeria de Honra no reflexosonline.com

Cópia do link
http://www.reflexosonline.com/reflexos.php?num_foto=104240&pf=5

domingo, 7 de setembro de 2008

Lágrimas

Foto de gotas em um botão de uma Orquídea, foto tirada no meu jardim.

Lágrimas

Lágrimas que caem,

Muitas vezes sem razão,

Que apertam e magoam,

O pobre coração…

Há lágrimas de alegria,

E estas também caiem,

Deixa-nos felizes por um dia,

E depois logo sarem.

Queremos as vezes conte-las,

E persistem em cair,

Por vezes esconde-las,

E alegria sentir.

Mas a vida é enfadonha,

E prega-nos muitas partidas,

Torna-se as vezes medonha,

Com fortes lágrimas caídas.

São muito agradáveis,

Quando a vida as produz,

Tornam-se tão afáveis,

Que felicidade produz.

(eu autor)

domingo, 31 de agosto de 2008

Gato 2

Gato

Gato que brincas na rua
Como se fosse na cama,
Invejo a sorte que é tua
Porque nem sorte se chama.

Bom servo das leis fatais
Que regem pedras e gentes,
Que tens instintos gerais
E sentes só o que sentes.

És feliz porque és assim,
Todo o nada que és é teu.
Eu vejo-me e estou sem mim,
Conheço-me e não sou eu.
(em Poesias de Fernando Pessoa)

domingo, 3 de agosto de 2008

Metamorfose




Uma vez fiz um pedido, Uma oração a Deus,
Queria ser belo, e voar livremente pelo céu.

Um dia quando acordei,
Não conseguia ficar de pé.
Foi quando me arrastei,
E perguntei: Como é?

Foi castigo de Deus,
Por ser tão vaidoso!
Se Ele ama os seus,
Porque não me faz airoso?

Sou comprido e verde,
E só consigo me arrastar,
Em que bicho tão feio,
Me foi transformar?

Continue sem consigo voar!

Desilusão das desilusões,
Contristado fiquei,
Ao Pai das constelações,
Porquê? Perguntei.

Não obtive resposta,
Continuei meu caminho,
Uma vida disposta,
Isolado e sozinho.

No fim da Primavera,
Construí uma casa…
De seda; uma quimera,
Era comprida e rasa.

Numa linda manhã.
Do sol me abriguei,
E quando me deparei,
A metamorfose enfrentei.

Já era belo e voava,
Deus ouviu a minha prece,
Não se dúvida de Deus…
Não se julga o que parece.

Obrigado meu Deus,
Por uma vida tão bela!
Ele ouve os seus,
Que tem uma vida singela.

(eu autor)

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Reflexos…



Reflexos…

Sou o que sou,
Porque assim o quero ser,
Não sou o que querem que seja,
Porque reflexos não poderia ter,
Porque não posso ser um reflexo de outro,
Quero ser um reflexo de mim,
Ser eu mesmo, ser simplesmente assim,
Ser apenas um reflexo do bom que há em mim,
Não me podem levar a mal,
Só por ser um reflexo evidente,
Não consigo reflectir o mal,
Que muitos tem presente.
(Eu autor)

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Bodas de Porcelana


Este é um trabalho do meu filho Héber Azevedo, as fotos e o poema em verso é de sua autoria. Este trabalho foi imprimido em uma almofada com feitio de coração para nos oferecer.
Obrigado Héber e és o melhor filho do mundo.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Bodas de porcelana. 20 Anos de casado.


Tu és o meu amor,
Que me quer muito bem,
20 Anos a aturar-me
Só tu e mais ninguém…

Parado no tempo,
À mercê da ilusão,
Eu vivo contente,
No meio da paixão…

A história do Amor,
A história da paixão,
É simples como a flor,
Que nasce do chão…

De uma pequena semente,
De um simples olhar,
Cada um sabe o que sente,
E vive num alento,
De o mundo incendiar…

Fico parado no tempo,
Com autodeterminação,

Estou sempre contente,
Inflamado de paixão.

Fiz para ti um poema,
E o pus por escrito,
Não encontro um tema,
Suficientemente bonito…

Para ti querida Manuela,
Com todo o meu amor,
Esta flor singela,
Está ao teu dispor.
(eu autor)



Fazemos hoje dia 25 Junho 20 anos de um casamento muito feliz. Graças a Deus.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Aprisionado


Aprisionado

Aprisionado dentro de mim,
Vivo eu sem saber…
Quando cegará o fim,
Deste reles meu ser.


Ser mais que vaidoso,
As vezes até me irrito…
Escravizado e airoso,
Finjo que não acredito.


Homem por detrás da portela,
Neste mundo aprisionado;
Pareces a cancela…
Que fecha este cerrado.


A cancela era eu,
Num coração encerrado…
Com o teu coração sou feliz,
Quero estar aprisionado.

(Eu autor)

sábado, 14 de junho de 2008

Se o poeta cala o seu pensamento

Pico da Maria Vieira (Ilha Terceira)

Foto dedicada a uma amiga e Irmã Anabela Vieira, Algarve.
Obrigado por este poema.
Uma forte abraço para ti, teu marido e tuas filhas.
Os Açores esperam por vocês.

Se o poeta cala o seu pensamento
o seu peito estala com o sentimento
para ele dar fala ao seu sentimento
em versos embala
o seu pensamento

e quando ele escreve aquilo que sente e transmite agente o sonho que teve
então ele exala um fundo suspiro
que como uma «bala» dá morte ao vampiro

depois já liberto desse pesadelo no espaço aberto o seu pensamento voa...voa...voa
e é só escrevê-lo (Autor: Bela Vieira)

segunda-feira, 9 de junho de 2008

O mundo de pernas ao ar


O mundo de pernas ao ar,
É assim que o vejo,
Como o sol a raiar,
No sorriso do teu beijo.

Fico tonto sem saber,
O que me vai na alma,
Quero, e não consigo escrever,
E começo a perder a calma.

Mas este mundo é assim.
Não há nada a fazer,
Esperar outro? Sim!
Que Deus há-de querer.

(eu autor)

sábado, 7 de junho de 2008

Gaivota


Gaivota

Voa livre… livre Gaivota,
Por todos os Açores,
Que na tua reviravolta…
Encontres muitos amores.

O amor também encontrei,
E nunca me arrependo,
O quanto te amei,
Razões eu não sei,
E também não entendo.

Voa livre… livre Gaivota,
Que faças uma boa viagem,
Que encontres uma ilhota,
Que tenha linda paisagem.

Que o amor encontres,
Nestas Ilhas de bruma,
Há neles aos montes,
Leves como uma pluma,

Nestas Ilhas de bruma…
Voa livre… livre Gaivota,
Nestas Ilhas de bruma…
Nestas Ilhas de bruma…

(eu autor)

Poema confuso


Poema confuso

Não sei o que sinto…
Não consigo explicar,
Vivo num labirinto…
Não sei o que sinto,
Sem o fim encontrar.

Sem o fim encontrar,
Que me deixa tão aflito…
De novo vou começar,
E só quero acordar,
Para o que sei ser bonito.

Bonito é subjectivo…
Não será uma ilusão?
Não será um adjectivo,
Qualifica o que está no chão?

Dentro de mim há um vazio,
Que nem sei vos contar…
Será um simples desvario,
Que ainda não sei controlar?

Esta flor nasceu do nada,
E tornou-se assim tão bela…
Dedico-a a toda pessoa amada,
Sejam simples como ela!

(eu autor)

Ilha Terceira Açores

Vista sobre os Ilhéu da Cabras, freguesia do Porto Judeu, Ilha Terceira.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Solidão.


Solidão.

O que é a solidão?
Será a ausência,
A tua insistência…
No meu coração?


Será o egoísmo…
De um coração fechado?
Talvez ferido…
Talvez machucado?

Oh coração, coração…
Que não te compreendo
O que queres então,
Diz-me que não entendo.

Diz-me! Porque não entendo,
O que é a solidão?
Diz-me! Porque não entendo,
O que falta no coração…

(eu autor)

Sombras


Sombras

O que é a sombra?

Porque me persegue?

Será que a sombra,

É o reflexo apagado,

Uma mancha que persiste?

É negra como o breu…

Porque me persegue?

Este mundo não é teu?

Oh sombra! Oh sombra!

Que chegaste…

Que ficaste…

Que és persistente…
E como num repente,
Deixaste-me contente.
Oh sombra! Oh sombra!

(eu autor)

Sol que me irradias!


Sol que me irradias!

Oh sol que me irradias,
E partes tão distante…
Quero ser no fim dos dias,
Como tu tão cintilante.

Para onde partes assim?
Porque fica a escuridão?
Não sejas teimoso enfim,
Responde só a mim…
Não me deixes em inquietação!

Sol que me irradias,
E partes tão gracioso…
Era assim que tu querias,
Deixar-me espirituoso?

Fiquei sem resposta,
Mas registei o momento
Para quem aprecia e gosta…
Aqui deixo de presente.

(eu autor)

terça-feira, 3 de junho de 2008

Eu sonhei


Eu sonhei

Eu sonhei num belo dia,
Que o sol era todo meu.
Foi quando te abracei…
E agora reparei,
Que era o olhar teu.

Que luz irradiavas,
E das trevas protegias.
Tu não imaginavas…
O bem que me fazias.

Tu és o meu Amor.
Não explico o que sinto,
No coração a dor…
Na boca o absinto.

Um dia eu sonhei…
Quando andava a procura,
Foi então que reparei…
Eras a minha sombra mais escura.

(Eu, autor)

Atalho


Atalho

Atalho, atalho,

Para onde me levas?

A qualquer lugar,

No meio das relvas.

Se disser que não quero ir…

E que não estou preparado,

Confesso que quero sentir…

O que tens me reservado.

O que me tens reservado…

Será algo bonito?

A onde me levas atalho…

Leva-me ao infinito.

Que é bonito,

Pois acredito,

Que talvez escrito,

Com a luz do infinito.

Leva-me ao infinito…

Meu atalho bonito!

(eu autor)

O sol da tardinha


O sol da tardinha

O sol que me irradia,

É um astro gracioso,

Brilha tanto ao meio dia,

Que me deixa muito airoso.

Este foi da tardinha,

Que o fotografei,

Já era quase noitinha,

Quando nele reparei.

Parecia um cenário,

Do filme do Rei Leão…

Amarelo como canário,

Então pus-lhe a mão.

Ficou com boas cores,

Com nuvens também …

O sol dos Açores,

Brilha sem desdém.

(eu autor)

Os estames do nosso ser.


Estes são estames duma flor,

uma parte recôndita; é o seu interior.

Que interior é este o nosso? Que persistimos em esconder…

Se no interior há um ser… para quê esconder?

Desabrocha-te, mostra a beleza desse ser…

Deixa-me saber, deixa-me saber…

Compreender o teu ser,

Apreciar teu interior…

Os estames da tua flor.

Deixa-me ver, deixa-me ver…

Esse teu interior… ser.

Deixa-me fotografar; deixa-me fotografar…

E teus estames registar… deixa-me registar.

Eu autor