terça-feira, 24 de junho de 2008

Bodas de porcelana. 20 Anos de casado.


Tu és o meu amor,
Que me quer muito bem,
20 Anos a aturar-me
Só tu e mais ninguém…

Parado no tempo,
À mercê da ilusão,
Eu vivo contente,
No meio da paixão…

A história do Amor,
A história da paixão,
É simples como a flor,
Que nasce do chão…

De uma pequena semente,
De um simples olhar,
Cada um sabe o que sente,
E vive num alento,
De o mundo incendiar…

Fico parado no tempo,
Com autodeterminação,

Estou sempre contente,
Inflamado de paixão.

Fiz para ti um poema,
E o pus por escrito,
Não encontro um tema,
Suficientemente bonito…

Para ti querida Manuela,
Com todo o meu amor,
Esta flor singela,
Está ao teu dispor.
(eu autor)



Fazemos hoje dia 25 Junho 20 anos de um casamento muito feliz. Graças a Deus.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Aprisionado


Aprisionado

Aprisionado dentro de mim,
Vivo eu sem saber…
Quando cegará o fim,
Deste reles meu ser.


Ser mais que vaidoso,
As vezes até me irrito…
Escravizado e airoso,
Finjo que não acredito.


Homem por detrás da portela,
Neste mundo aprisionado;
Pareces a cancela…
Que fecha este cerrado.


A cancela era eu,
Num coração encerrado…
Com o teu coração sou feliz,
Quero estar aprisionado.

(Eu autor)

sábado, 14 de junho de 2008

Se o poeta cala o seu pensamento

Pico da Maria Vieira (Ilha Terceira)

Foto dedicada a uma amiga e Irmã Anabela Vieira, Algarve.
Obrigado por este poema.
Uma forte abraço para ti, teu marido e tuas filhas.
Os Açores esperam por vocês.

Se o poeta cala o seu pensamento
o seu peito estala com o sentimento
para ele dar fala ao seu sentimento
em versos embala
o seu pensamento

e quando ele escreve aquilo que sente e transmite agente o sonho que teve
então ele exala um fundo suspiro
que como uma «bala» dá morte ao vampiro

depois já liberto desse pesadelo no espaço aberto o seu pensamento voa...voa...voa
e é só escrevê-lo (Autor: Bela Vieira)

segunda-feira, 9 de junho de 2008

O mundo de pernas ao ar


O mundo de pernas ao ar,
É assim que o vejo,
Como o sol a raiar,
No sorriso do teu beijo.

Fico tonto sem saber,
O que me vai na alma,
Quero, e não consigo escrever,
E começo a perder a calma.

Mas este mundo é assim.
Não há nada a fazer,
Esperar outro? Sim!
Que Deus há-de querer.

(eu autor)

sábado, 7 de junho de 2008

Gaivota


Gaivota

Voa livre… livre Gaivota,
Por todos os Açores,
Que na tua reviravolta…
Encontres muitos amores.

O amor também encontrei,
E nunca me arrependo,
O quanto te amei,
Razões eu não sei,
E também não entendo.

Voa livre… livre Gaivota,
Que faças uma boa viagem,
Que encontres uma ilhota,
Que tenha linda paisagem.

Que o amor encontres,
Nestas Ilhas de bruma,
Há neles aos montes,
Leves como uma pluma,

Nestas Ilhas de bruma…
Voa livre… livre Gaivota,
Nestas Ilhas de bruma…
Nestas Ilhas de bruma…

(eu autor)

Poema confuso


Poema confuso

Não sei o que sinto…
Não consigo explicar,
Vivo num labirinto…
Não sei o que sinto,
Sem o fim encontrar.

Sem o fim encontrar,
Que me deixa tão aflito…
De novo vou começar,
E só quero acordar,
Para o que sei ser bonito.

Bonito é subjectivo…
Não será uma ilusão?
Não será um adjectivo,
Qualifica o que está no chão?

Dentro de mim há um vazio,
Que nem sei vos contar…
Será um simples desvario,
Que ainda não sei controlar?

Esta flor nasceu do nada,
E tornou-se assim tão bela…
Dedico-a a toda pessoa amada,
Sejam simples como ela!

(eu autor)

Ilha Terceira Açores

Vista sobre os Ilhéu da Cabras, freguesia do Porto Judeu, Ilha Terceira.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Solidão.


Solidão.

O que é a solidão?
Será a ausência,
A tua insistência…
No meu coração?


Será o egoísmo…
De um coração fechado?
Talvez ferido…
Talvez machucado?

Oh coração, coração…
Que não te compreendo
O que queres então,
Diz-me que não entendo.

Diz-me! Porque não entendo,
O que é a solidão?
Diz-me! Porque não entendo,
O que falta no coração…

(eu autor)

Sombras


Sombras

O que é a sombra?

Porque me persegue?

Será que a sombra,

É o reflexo apagado,

Uma mancha que persiste?

É negra como o breu…

Porque me persegue?

Este mundo não é teu?

Oh sombra! Oh sombra!

Que chegaste…

Que ficaste…

Que és persistente…
E como num repente,
Deixaste-me contente.
Oh sombra! Oh sombra!

(eu autor)

Sol que me irradias!


Sol que me irradias!

Oh sol que me irradias,
E partes tão distante…
Quero ser no fim dos dias,
Como tu tão cintilante.

Para onde partes assim?
Porque fica a escuridão?
Não sejas teimoso enfim,
Responde só a mim…
Não me deixes em inquietação!

Sol que me irradias,
E partes tão gracioso…
Era assim que tu querias,
Deixar-me espirituoso?

Fiquei sem resposta,
Mas registei o momento
Para quem aprecia e gosta…
Aqui deixo de presente.

(eu autor)

terça-feira, 3 de junho de 2008

Eu sonhei


Eu sonhei

Eu sonhei num belo dia,
Que o sol era todo meu.
Foi quando te abracei…
E agora reparei,
Que era o olhar teu.

Que luz irradiavas,
E das trevas protegias.
Tu não imaginavas…
O bem que me fazias.

Tu és o meu Amor.
Não explico o que sinto,
No coração a dor…
Na boca o absinto.

Um dia eu sonhei…
Quando andava a procura,
Foi então que reparei…
Eras a minha sombra mais escura.

(Eu, autor)

Atalho


Atalho

Atalho, atalho,

Para onde me levas?

A qualquer lugar,

No meio das relvas.

Se disser que não quero ir…

E que não estou preparado,

Confesso que quero sentir…

O que tens me reservado.

O que me tens reservado…

Será algo bonito?

A onde me levas atalho…

Leva-me ao infinito.

Que é bonito,

Pois acredito,

Que talvez escrito,

Com a luz do infinito.

Leva-me ao infinito…

Meu atalho bonito!

(eu autor)

O sol da tardinha


O sol da tardinha

O sol que me irradia,

É um astro gracioso,

Brilha tanto ao meio dia,

Que me deixa muito airoso.

Este foi da tardinha,

Que o fotografei,

Já era quase noitinha,

Quando nele reparei.

Parecia um cenário,

Do filme do Rei Leão…

Amarelo como canário,

Então pus-lhe a mão.

Ficou com boas cores,

Com nuvens também …

O sol dos Açores,

Brilha sem desdém.

(eu autor)

Os estames do nosso ser.


Estes são estames duma flor,

uma parte recôndita; é o seu interior.

Que interior é este o nosso? Que persistimos em esconder…

Se no interior há um ser… para quê esconder?

Desabrocha-te, mostra a beleza desse ser…

Deixa-me saber, deixa-me saber…

Compreender o teu ser,

Apreciar teu interior…

Os estames da tua flor.

Deixa-me ver, deixa-me ver…

Esse teu interior… ser.

Deixa-me fotografar; deixa-me fotografar…

E teus estames registar… deixa-me registar.

Eu autor